segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mesopotâmia - Babilônia em Chamas


Babilônia Em Chamas
Tribo de Jah
Composição: Fauzi Beydoun

Babilônia em Chamas!
Babilônia em Chamas!
Chamas da destruição
Chamas da destruição...

Os dias são esses
(Esses!)
Dias de hoje
(Hoje!)
O mundo é confuso
Hum! Hum!
Mundo imundo...

Todos têm suas verdades
Todos têm suas mentiras
Os sábios da iniqüidade
Não temem as chamas da ira
Da ira de Jah!
(Jah! uh! uh! uh!)
Da ira de Jah!
(Jah! uh! uh! uh!)
Ninguém se lembra de Jah....

Babilônia em Chamas!
Babilônia em Chamas!
Chamas da destruição
Chamas da destruição...

Olhe pr'os guetos
E veja a escravidão
As vítimas da pátria
Filhos da opressão
Vivendo, sofrendo, morrendo
Vivendo, sofrendo, morrendo
Prá alimentar
Os donos da situação
Quem são?
Os donos do poder!
O cérebro do sistema
Hum!
Donos da situação...

-"Jah-Jah, proteja meus filhos
Das Chamas da Destruição

faya, faya, faya faya inna babilon town
faya, faya, faya faya inna babilon town

Babilônia em Chamas!
Babilônia em Chamas!
Chamas da destruição
Chamas da destruição
Babilônia em Chamas!
Babilônia em Chamas!
Chamas da destruição
(Chamas!)
Chamas da destruição
(Chamas!)
Chamas da destruição...


Veja só moçada, como diz a cantiga da Tribo de Jah "Babilônia em Chamas", muitos se perguntam, ou não, o porque da associação entre a Babilônia e a degeneração dos modos e da moral no mundo ocidental capitalista.
Pois bem, agora seus problemas terminaram, ai vai a explicação.
A religião mesopotâmica assim como as demais da antiguidade (com única exceção dos hebreus) era politeísta, seus deuses diferentemente dos egípcios (antrozoomorficos) eram gigantes com feições humanas, extremamente vingativos, deveriam ser saciados em suas vontades.
Não havia uma crença no retorno da vida após a morte, e independentemente de se ter uma vida voltada para a bondade, a morte se passa em uma lamentação eterna na escuridão comendo vermes. Então não havia lógica ter uma vida de castidade de a morte era o eterno sofrimento, então os babilônicos se entregavam totalmente aos prazeres carnais (orgias movidas a álcool).
É na Babilônia que surge um dos nomes mais falados e temidos entre os bruxos: São Cipriano; mas como pode um santo ser temido? Ai é que esta, Cipriano foi um sacerdote mesopotâmico que tentou conquistar uma jovem hebraica, não obtendo sucesso converteu-se a religião de sua amada e passou a se dedicar a defesa e propagação dos ensinamento monoteístas. Nas distorções históricas, Cipriano teria quebrado um pacto com o Diabo e passou a ser tentado eternamente, tornando-se assim um mártir e exemplo de fé. Independentemente de tudo, o Livro da Capa Preta atribuído a ele ainda é muito temido e uma aura de misticismo o ronda.
Bem esse era o panorama cultural da Babilônia durante o II Império, período o qual os hebreus foram conquistados por Nabucodonosor II e transferidos para a capital do império, essa passagem é conhecida como Cativeiro da Babilônia, quando o povo do único deus viu tudo aquilo que sua religião renegava.
O Reggae sofre grande influência dos livros do Velho Testamento, e assim ocorreu a ligação entre a Babilônia bíblica e o mundo em constantes conflitos morais.

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